PS-Madeira – Estruturas, Congressos e
Líderes (21)
(continuação
XIV Congresso):
Em cartas
enviadas aos militantes, o candidato a líder do PS/M, Victor Freitas, resume os
assuntos da moção “O Nosso Compromisso: MADEIRA” salientando que “Após profunda
reflexão, ouvindo muitos socialistas e cidadãos sem filiação partidaria, tomei
a decisão de me candidatar à liderança do Partido Socialista. Concluímos que os
Madeirenses, em geral, e os socialistas, em particular, querem um novo rosto na
presidência do Partido e um novo rumo para a Madeira. Sentimos que os
Madeirenses querem que o PS vire rapidamente a página, inicie um novo rumo e se
abra à sociedade, para que ela se possa rever no nosso Partido.
É chegado,
assim, o momento de romper com o ciclo de maus resumtados eleitorais que se
iniciou em 2007, com a Lei de Finanças Regionais. Ao longo deste ciclo, e após
quatro actos eleitorais, o PS desceu, perigosamente, abaixo do patamar dos 20%.
Urge, pois, inverter rapidamente o trajecto e voltar a relançar o PS como o
maior Partido da oposição, capaz de disputar a governação da Madeira (…).
Com esta
candidatura o PS-Madeira não será apenas mais um Partido na oposição, confinado
à crítica sem alternativa (…) o PS é um Partido de Governo e deve assumir-se como tal, com o seu projecto
e as suas propostas de desenvolvimento e de justiça social, porque as pessoas
estão em primeiro lugar (…) Faremos do PS um Partido organizado, dotando-o de
uma estrutura eficaz no combate politico ao PSD-M, e capaz de chegar junto das
pessoas com a sua mensagem de alternativa política e de esperança no futuro”.
Propostas: “Apoio
ao emprego, através da apresentação de um conjunto de incentivos e apoios às
pequenas e médias empresas da Região. Criação de um Quadro de Referência para
as transferências financeiras entre a República, a União Europeia e a Madeira,
em que sejam tidos em conta a real situação económica da Madeira e as nossas
potencialidades. Pacto de comfiança com
a base eleitoral e social do Partido Socialista e o alargamento dessa base à
classe média e laboral, que criam a riqueza da nossa Região Autónoma. Apoio ao
emprego com um conjunto de incentivos. Nova proposta de Estatuto
Político-Administrativo para a defesa da Autonomia e da Democracia, com mais
poderes para a Oposição e maior fiscalização do Governo. Revisão da
Constituição concedendo mais poderes à Região no âmbito dos direitos sociais.
Uma nova lei eleitoral para a Assembleia Legislativa, com existência de
círculos concelhios e um círculo regional de compensação, que corrija os graves
erros da actualidade, Lei que tanto nos prejudicou. O lançamento destas medidas
será feito em diálogo e com o contributo de todos os socialistas, militantes e
cidadãos em geral, com os quais manterei um contacto permanente, através de uma
«Liderança presente», com apoio directo aos militantes, aos nossos autarcas,
aos nossos eleitores, àqueles que confiam e acreditam no Partido Soccialista.
Com apoio e determinação, havemos de conseguir alcançar os nossos objectivos
de mais justiça social, mais igualdade, mais e melhor Democracia, mais e melhor
Autonomia.
O resultado da eleição direta, realizada nos
dias 8 e 9 de janeiro de 2010, foi surpreendente: Jacinto Serrão ganhou por 52
votos, correspondendo a 665 votos, contra 613 de Victor Freitas.
Tendo em conta a diferença de votos, Jacinto
Serrão “considera normal e um sinal de vitalidade e conta com a participação de
Victor Freitas no novo ciclo do PS-M”
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