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domingo, 5 de julho de 2020


PS-Madeira – Estruturas, Congressos e Líderes (21)

(continuação XIV Congresso):
Em cartas enviadas aos militantes, o candidato a líder do PS/M, Victor Freitas, resume os assuntos da moção “O Nosso Compromisso: MADEIRA” salientando que “Após profunda reflexão, ouvindo muitos socialistas e cidadãos sem filiação partidaria, tomei a decisão de me candidatar à liderança do Partido Socialista. Concluímos que os Madeirenses, em geral, e os socialistas, em particular, querem um novo rosto na presidência do Partido e um novo rumo para a Madeira. Sentimos que os Madeirenses querem que o PS vire rapidamente a página, inicie um novo rumo e se abra à sociedade, para que ela se possa rever no nosso Partido.
É chegado, assim, o momento de romper com o ciclo de maus resumtados eleitorais que se iniciou em 2007, com a Lei de Finanças Regionais. Ao longo deste ciclo, e após quatro actos eleitorais, o PS desceu, perigosamente, abaixo do patamar dos 20%. Urge, pois, inverter rapidamente o trajecto e voltar a relançar o PS como o maior Partido da oposição, capaz de disputar a governação da Madeira (…).
Com esta candidatura o PS-Madeira não será apenas mais um Partido na oposição, confinado à crítica sem alternativa (…) o PS é um Partido de Governo  e deve assumir-se como tal, com o seu projecto e as suas propostas de desenvolvimento e de justiça social, porque as pessoas estão em primeiro lugar (…) Faremos do PS um Partido organizado, dotando-o de uma estrutura eficaz no combate politico ao PSD-M, e capaz de chegar junto das pessoas com a sua mensagem de alternativa política e de esperança no futuro”.
Propostas: “Apoio ao emprego, através da apresentação de um conjunto de incentivos e apoios às pequenas e médias empresas da Região. Criação de um Quadro de Referência para as transferências financeiras entre a República, a União Europeia e a Madeira, em que sejam tidos em conta a real situação económica da Madeira e as nossas potencialidades. Pacto de comfiança com a base eleitoral e social do Partido Socialista e o alargamento dessa base à classe média e laboral, que criam a riqueza da nossa Região Autónoma. Apoio ao emprego com um conjunto de incentivos. Nova proposta de Estatuto Político-Administrativo para a defesa da Autonomia e da Democracia, com mais poderes para a Oposição e maior fiscalização do Governo. Revisão da Constituição concedendo mais poderes à Região no âmbito dos direitos sociais. Uma nova lei eleitoral para a Assembleia Legislativa, com existência de círculos concelhios e um círculo regional de compensação, que corrija os graves erros da actualidade, Lei que tanto nos prejudicou. O lançamento destas medidas será feito em diálogo e com o contributo de todos os socialistas, militantes e cidadãos em geral, com os quais manterei um contacto permanente, através de uma «Liderança presente», com apoio directo aos militantes, aos nossos autarcas, aos nossos eleitores, àqueles que confiam e acreditam no Partido Soccialista.
Com apoio e determinação, havemos de conseguir alcançar os nossos objectivos de mais justiça social, mais igualdade, mais e melhor Democracia, mais e melhor Autonomia.

O resultado da eleição direta, realizada nos dias 8 e 9 de janeiro de 2010, foi surpreendente: Jacinto Serrão ganhou por 52 votos, correspondendo a 665 votos, contra 613 de Victor Freitas.
Tendo em conta a diferença de votos, Jacinto Serrão “considera normal e um sinal de vitalidade e conta com a participação de Victor Freitas no novo ciclo do PS-M”



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