PS-Madeira – Estruturas, Congressos e
Líderes (20)
Como ato
preparatório da realização do XIV Congresso, realizado nos dias 23 e 24 de janeiro
de 2010, o Presidente do PS-M foi eleito diretamente pelos militantes nos dias 8
e 9 daquele mês (no mesmo dia da eleição dos delegados ao Congresso).
No dia 5 de
fevereiro, reuniu a Comissão Regional para eleger os restantes órgãos regionais.
Dois concorrentes entraram em cena neste
congresso: Jacinto Serrão, com uma moção de política global intitulada «Confiança
no Futuro»; Victor Freitas, com a moção de política global designada «O Nosso
Compromisso: Madeira».
Em texto de apresentação remetido aos
militantes, Jacinto Serrão salienta: ”Porque confio e acredito na forma da
mudança do PS, dos seu militantes e simpatizantes, decidi candidatar-me à
liderança do Partido (…) queremos revitalizar as estruturas de base do PS,
valorizar o trabalho dos militantes e devolver a confiança a todos, respeitando
a História, os Princípios e os Valores do socialismo democrático (…)
queremos o eleitorado a acreditar que é
possível ganharmos as eleições, como aconteceu em 2004, ao elegermos
directamente 1 deputado ao Parlamento Europeu. Ambicionamos novas dinâmicas de
vitórias nas eleições, como aconteceu quando elegemos 19 deputados à Assembleia
Legislativa da Madeira e 3 à Assembleia da República.
Queremos voltar a dar a esperança aos
militantes e eleitores de que é possível ganhar e consolidar o poder local.
Os madeirenses têm os olhos postos no nosso
Partido e devemos saber interpretar os sinais das últimas eleições. Por isso,
vamos corrigir erros e afirmar um caminho para o PS, apresentando-o aos
eleitores como a força de mudança, com credibilidade e confiança nos seus
dirigentes e nas suas propostas. Trabalharemos por um Partido aberto aos
militantes e à sociedade, ao serviço da Autonomia e da liberdade.
Queremos coerência e credibilidade na acção
política do nosso Partido. Um partido ganhador, com uma liderança forte e
consolidada para dar estabilidade e estratégia ao PS, por muitos anos, e esta
responsabilidade está nas nossas mãos (…). Por um PS forte e credível, aberto
aos militantes e à sociedade. Com a valorização das estruturas de base e do
trabalho dos militantes, com investimentos na formação e informação dos
militantes e dos autarcas eleitos, numa perspectiva de consolidação do poder
conquistado, é possível gerar uma relação de confiança com o eleitorado.
Por um novo modelo de desenvolvimento capaz
de dar resposta aos problemas. Uma nova visão que passa pelo investimento nas
políticas sociais, na qualidade de vida e na saúde, na educação, na formação,
na inovação e no combate às assimetrias e desperdícios. O sector privado tem de
respirar livre das asfixias do sector público. Este deve limitar-se a criar as
condições para um saudável clima de negócios, abrindo espaço, de forma livre a
competitiva, à iniciativa privada e à diversificação dos sectores da economia,
atraindo investimento, novos empregos e valor acrescentado.
Por uma Autonomia responsável, ao serviço de todos e do bem comum, ao
serviço da cidadania activa, da solidariedade, da liberdade e da justiça. O
modelo autonómico é o que melhor serve as aspirações do nosso povo, as
dinâmicas para o desenvolvimento e para a qualidade da democracia”.
A Moção salienta que “A Madeira
baseou o seu modelo de pseudo-desenvolvimento através do controlo de todos os
sectores da sociedade madeirense. Queremos romper com este modelo vertical,
imposto, que serve os acólitos do poder e os obedientes do Sistema (…)”.
(continua)
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