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domingo, 9 de agosto de 2020

 

PS-Madeira – Estruturas, Congressos e Líderes (24)

 Como ato preparatório da realização do XVII Congresso, realizado nos dias 27 e 28 de junho de 2015, o Presidente do PS-M foi eleito diretamente pelos militantes no dia 29 de maio. No mesmo dia teve lugar a eleição dos delegados ao Congresso. No dia 16 de julho seguinte, a Comissão Regional elegeu os restantes órgãos regionais: Comissão Política, Secretariado e Secretário-Geral.

 Este congresso foi antecipado no tempo, pelo facto do líder Victor Freitas ter pedido a demissão na sequência dos resultados eleitorais nas eleições regionais de 29 e março de 2015.

Com a confirmação de um novo congresso, logo surgiram nomes como hipotéticos candidatos a Presidente do PS-Madeira, tais como Calos Pereira, Emanuel Câmara, Luísa Mendonça, Maximiano Martins, Quinídeo Correia, André Escórcio, Jacinto Serrão e Jaime Leandro.

 Dos apoios publicamente vindos a público até 24 de abril, Carlos Pereira posicionava-se como único candidato favorito. Mas, naquele dia, João Henrique Gonçalves, em conferência de imprensa anunciou ser candidato à liderança do PS-Madeira, “pretendendo ser o porta-voz dos militantes e querer juntar e não divider o Partido”. Acusa Carlos Pereira “pela derrota do PS nas eleições legislativas regionais, por ter sido quem definiu a estratégia”. No entanto, surgiu o problema de não constar a inscrição de militante com direito de poder ser candidato à liderança.

 Carlos Pereira acabou por ser o único concorrente, apresentando a moção de orientação estratégica intitulada «Responsabilidade e Confiança». Salienta que “Com António Costa em primeiro-ministro, o PS-M ganha espaço de manobra e consolida a sua posição enquanto vector estratégico da governação regional, mesmo sem ser governo (…) o tempo já mostrou que nem sempre, todas as questões, são coincidentes no plano regional e nacional. Por isso, defendo que a nossa solidariedade com a estrutura nacional do Partido termina quando o que estiver em causa for o interesse regional”.

“No plano da Economia é necessário apostar na diversificação da economia. A Madeira deve apostar em novos sectores produtivos, capazes de produzir bens transacionáveis e ultrapassar  as fragilidades de uma monocultura assente no turismo (…) o  Estado deve ter um papel regulador da economia mas também deve considerar incentivos à dinâmica da vida empresarial (…) renegociar a dívida de forma torná-la sustentável, possibilitando um real crescimento da economia, combater o despesismo e utilizar de forma adequada e sustentada os dinheiros públicos e reforma do sector público”.

“Para a redefinição da exploração do porto de mercadorias: uma nova abordagem a este problema de modo a reduzir em pelo menos 50%, nos próximos  quatro anos, o custo do transporte de mercadorias, atingindo positivamente a competitividade das empresas, permitindo-lhes reduzir significativamente a factura de transportes (…) atuar no sentido de garantir o funcionamento das leis da livre concorrência, quer no âmbito do custo do frete marítimo, quer

 no quadro dos transportes terrestres de mercadorias (…) reconfigurar a ligação marítima entre ilhas e potenciar a sua dinâmica no desenvolvimento e sustentabilidade do Porto Santo. Nesta matéria deveremos assegurar uma redução drástica dos preços. A introdução de um subsídio de mobilidade deve levar ao reequacionamento do modelo de exploração (…) garantir um Sistema de “bilhete corrido” salvaguardando o interesse dos residentes do Porto Santo assegurando numa lógica de continuidade territorial”.

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