PS-Madeira – Estruturas, Congressos e
Líderes (19)
Como ato
preparatório da realização do XIII Congresso, realizado nos dias 28 e 29 de
julho de 2007, o Presidente do PS-M foi eleito directamente pelos militantes
nos dias 13,14 e 15 de abril de 2007 (no mesmo dia da eleição dos delegados ao
Congresso).
No dia 12/8/2007 reuniu a Comissão Regional para
eleger os restantes órgãos regionais: Ratificação de uma declaração política do
Presidente do PS-M; Eleição dos membros da mesa; dos Presidentes Honorários; da
Comissão Política; do Secretariado; do Secretário-Geral; Aprovação do Regimento
da Comissão Regional (foi aprovado na generalidade);- Marcação de uma Convenção
a realizar no dia 29/09/2007.
O XIII Congresso retomou o XII com apenas um candidato, curiosamente João
Carlos Gouveia que perdeu para Jacinto Serrão no XI Congresso. Com a Moção
Política Global de Orientação Regional, João Carlos Gouveia refere que
“Precisamos de escolher um caminho, efectuar uma reforma profunda da nossa
actividade partidária; de uma reforma e de um caminho com a participação de
todos, sem imposições de quem quer que seja. Com esta iniciativa, pretende-se
que a mudança não seja imposta, por quem quer que seja, mas partilhada pelos
dirigentes, pelos representantes do PS-Madeira nas Assembleias e Juntas de
Freguesia, nas Câmaras e Assembleias Municipais, na Assembleia Legislativa da
Madeira, na Assembleia da República, no Parlamento Europeu e no Governo da
República. A legitimidade interna dos membros do PS-Madeira pode relevante, mas
a vontade política dos detentores de cargos políticos eleitos nas listas do PS-Madeira
não poderá ser subestimada”.
“O XIII Congresso do PS-Madeira ocorre logo após eleições regionais onde
o Partido obteve um dos piores resultados de sempre, com 15,8% dos votos
expressos. Este desaire eleitoral é consequência de factos diversos, de
natureza exógena ao PS-Madeira: as eleições de 6 de Maio derivam da demissão do
Governo Regional, que alegou estarem alteradas as condições financeiras com que
elaborou o Programa de Governo para a legislatura cessante (…) O PS-Madeira
deve mobilizar-se para os combates políticos, propondo um Projecto Socialista
para a Madeira. Este projecto assenta na implementação de um novo modelo
económico-social assente na criatividade na formação e no conhecimento que só
as sociedades livres e abertas permitem”.
“Defendo uma «Candidatura Institucional e de Transição» limitada no tempo
do mandato do próximo Congresso do PS-Madeira, preocupada essencialmente com a
recuperação eleitoral nas diferentes eleições do ano 2009: nacionais, europeias
e autárquicas. Cumprido esse ciclo, então que se faça um debate profundo; se
confrontem democrática e responsavelmente diferentes projetos políticos; se
discutam princípios doutrinários e se procedam alterações estatutárias; de
disputem lideranças (…) concertada a acção política da futura Direcção com os
diferentes dirigentes partidários e detentores de cargos políticos, com vista à
estabilidade institucional do PS-Madeira, será necessário ainda concertar a
agenda política, a estratégia e o discurso oficial do Partido”.
“(…) Está condicionada pela conjuntura actual e direccionada para a
resolução de problemas concretos, destituída do cunho reformador inerente a uma
competição democrática normal. Sendo uma candidatura “institucional” e uma
candidatura de “transição” não faz sentido que o seu principal protagonista
participe, em termos de disputa eleitoral, no Congresso subsequente, em 2009”.