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terça-feira, 9 de outubro de 2012


Os promotores do empobrecimento e da emigração
 dos portugueses

“A forma de controlar o défice público não é, necessariamente, cortar a despesa pública e despedir funcionários públicos (…) Os salários portugueses não acompanham a inflação e portanto os salários reais baixam. Graças a isto, consegue-se reduzir a despesa – em meu entender da pior maneira - bem como equilibrar as contas externas. Ora, teria sido muito menos gravoso no longo prazo se esta austeridade que foi preciso impor à economia tivesse começado pelo Estado, por uma redução das despesas públicas e não graças a uma redução drástica do poder de compra dos portugueses”.
António Borges, revista «Sábado», 26 de Novembro 1988

 “Quem acha que o programa de ajustamento português se faz sem apertar o cinto, está com certeza um bocadinho a dormir”.
António Borges, 30 de Setembro 2012

 “Acho que a economia portuguesa precisa de crescer e não há crescimento sustentado  com aumento da carga fiscal. O caminho deve ser disciplinar os gastos do Estado”.
Paulo Portas, em Torres Vedras, 12/05/2010

“Não vale a pena fazer demagogia sobre isto, nós sabemos que só vamos sair desta situação empobrecendo – em termos relativos, em termos absolutos até, na medida em que o nosso Produto Interno Bruto (PIB) está a cair (o que estamos a fazer é para sair da recessão, não é para agravar a recessão (…) sinto que estamos a fazer aquilo que é preciso, que a nossa direção é a direção certa”.
Passos Coelho, 27/10/2011

“Se nós olharmos para a nossa história, sabemos que sempre que nos encostaram ao oceano foram os momentos de maior glória da nossa história. A verdade é que nos últimos 20 anos estivemos demasiado preocupados com a Europa (…) Portugal é forte quando olha para o mundo (…) está na hora de sabermos aproveitar essa condição natural dos portugueses, pois foi também por dificuldades que vivemos à época que nós fomos à vida, à procura de outros mundos e de outros mercados”.
Miguel Relvas, 07/01/2012

Fazer ajustamentos económicos com medidas para fazer empobrecer os portugueses, bem como incentivar os portugueses a emigrarem, como está a fazer o Governo do PSD/CDS, trata-se de descaradas práticas políticas próprias de indigentes políticos com elevada irracionalidade que nem os chamados animais irracionais o fazem na sua comunidade selvática.
É o método da promoção da «morte lenta» e do processo da «terra queimada» para, depois, renascer das cinzas. Mas isto só cabe na cabeça de políticos chanfrados. Quando está provado que o corte excessivo dos salários e das pensões, bem assim aumentar em excesso os impostos sobre o rendimento provoca, naturalmente, a perda do poder de compra, cujo reflexo atinge negativamente a economia, a baixa de receitas fiscais, o fecho de empresas e o aumento do desemprego. Se isto é evidente, quais serão as motivações para que o PSD e o CDS ainda estejam a desgovernar Portugal?
Julgo não existirem exemplos de governantes, ao longo da história do País, que tenham apelado aos cidadãos para emigrarem, procurando lá fora melhor nível de vida que não encontram cá dentro. Só políticos irresponsáveis e dementes é que promovem publicamente a emigração.
Emigrar deveria ser a opção mais acertada de Passos Coelho, que poderia e deveria levar consigo Miguel Relvas, Vítor Gaspar e a camarilha que apoia a sua nefasta política.
Há um país adequado para a sua fixação: a Guiné-Bissau, onde encontrarão um nível de vida adequado às políticas que preconizam para Portugal. Mas existe uma diferença que é o facto de eu nunca ter lido ou ouvido nenhum dirigente guineense incentivar os seus compatriotas a emigrarem.





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