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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Saqueadores que governam Portugal

SAQUEADOR“Pessoa que se apodera violentamente do que não lhe pertence; pessoa que se entrega a pilhagens, que rouba, saqueia“.
(In Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea - Academia das Ciências de Lisboa, 2001).

Portugal está a ser governado por verdadeiros saqueadores, personificados no Governo de «Passos Gaspar Portas». Apoderam-se de tudo quanto cheira a dinheiro: salários, pensões, aumento estrondoso de impostos – e sobretaxas -  e outras medidas de rapina decididas à socapa. Mas permitem e apoiam o aumento dos preços dos bens e serviços, criando um duplo saqueio .

Usam a lei como meio violento nas pilhagens, nos roubos e nos saqueios. A mais recente pilhagem está bem patente na violenta Lei nº 66-B/2012, de 31 de Dezembro, - Orçamento do Estado para 2013.

Os saqueadores não se limitam ao roubo de bens materiais.Também retiram direitos constitucionalmente consagrados, desde o direito à saúde, à segurança social, à educação, à igualdade entre os cidadãos e outros tantos direitos sociais e económicos, que levaram dezenas de anos a conquistar. Não contentes com o saqueio dos bens e direitos, os saqueadores promovem, com plena consciência, métodos de desagregação da sociedade portuguesa, acabando com a classe média e promovem a pobreza, aplicando métodos muito requintados que levam à morte lenta dos cidadãos. Não há respeito pelos cidadãos, não há ética, não há idoneidade e não há justiça.

Os saqueadores promovem políticas de tal modo contraditórias que mais parecem ter perdido os parafusos do sistema mental que deveria nortear a gestão da coisa pública. Afirmam hipotéticas diretivas que levariam à recuperação do País, mas aprovam leis totalmente inversas aos mesmos objetivos que dizem querer atingir.  

A insustentável situação económica que os portugueses sentem, e que piorará no ano que há pouco começou, já se assemelha – e em muitos casos está pior - à situação portuguesa dos anos 50/60. Tal como naqueles anos, devido a muitas dificuldades económicas e à Guerra Colonial, a política dos saqueadores de hoje obriga milhares de portugueses a saírem do País à procura de uma vida melhor. O atual nível baixo das pensões e o desemprego determinam um redimento muito abaixo do nível de sustentabilidade mínimo de milhões de portugueses, levando a situações muito piores às daqueles anos, pese embora o rendimento então criado fosse à custa de muito e árduo trabalho na agricultura, artesanato e serviços, cuja evolução foi de degradação em muitos setores de atividade.

Os saqueadores atuam como máquinas no desmantelamento das estruturas nacionais. Vendem o nosso património, invocando a obtenção de dinheiro para as despesas. São os representantes do sistema financeiro internacional – a que pomposamente chamam «Mercados» - e não agem com vista a defender os interesses  dos portugueses. São piores que as aves de rapina. Não olham a meios para atingirem os fins ditados pelos seus mandantes internacionais. Estão a desmantelar o Estado de direito, revogando, tacitamente, e ultrapassando muitos princípios e normas da Constituição da República, em muitos casos com a conivência do próprio Tribunal Constitucional, como foi o caso dos subsídios de férias e de Natal de 2012, e ainda com a passividade do Presidente da República.

Quando os governos, sejam eles apoiados por partidos da direita ou da esquerda e maioritários na Assembleia da República, com toda a impunidade cortam e recortam direitos, à sombra da fadada crise, mas promovem políticas contraditórias com a recuperação do País e com o derrube da mesma crise, então o que há a fazer é cortar pela raiz um Governo desta matiz. E antes que levem os portugueses ao fundo do poço, que já não tem fundo, o melhor que há  a fazer  é destronar  os saqueadores de Portugal!



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