Reflexos de «Abril 74» na Madeira (16)
* «AREÓPAGO» é o
semanário de informação religiosa, que nasce a 06/09/2003, propriedade da
Areópago – Associação de Informação Religiosa, sendo Diretor Ricardo José V.
Baptista. Com uma tiragem de 2 000 exemplares, o Editorial do número 1 refere
que “O leitor tem nas suas mãos um novo projecto editorial que passará a estar
consigo semanalmente, apresentando-lhe uma nova proposta de conteúdos informativos
sobre a nossa terra (…) este projecto nasceu pela presente necessidade e apelo
das comunidades de um novo sinal de esperança na comunicação e divulgação da
mensagem cristã…”. Mais adiante, salienta que “Com alguma preocupação, olhamos
para a sociedade que nos rodeia e não quisemos ficar de braços cruzados, porque
aquilo que nos rodeia é uma cultura envolvente, facilitante, sem exigência,
onde o superficial impera e o consumo reina. Termina afirnando: “A Igreja deve
ser desafio à mudança, pois ser cristão não é fácil (…) a nossa missão é
ajudá-los a realizar esta mudança numa relação directa e afectiva, todas as
semanas, correspondendo com a nossa vontade de ser informado. Lançamo-nos ao
largo e agora dependemos do vento da esperança de todos para navegarmos neste
mar tenebroso”.
* O «GARAJAU»
nasceu a 15/01/2004 com periodicidade quinzenal e 7 000 exemplares. É
propriedade da Publigarajau – Empresa Jornalística, Lda, sendo Diretor Eduardo
Pedro Welsh e Diretor Adjunto Gil Canha. Refere no seu Estatuto Editorial que o
“Garajau é um órgão de informação não diário e regional, que informa utilizando
os géneros literários e jornalísticos do humor, da ficção e da sátira, através
de instrumentos de crítica como o sarcasmo, a caricatura e a hipérbole. Garajau
estabelece, assim, um compromisso óbvio e inequívoco de natureza humorística,
ficcional e satírica entre si e os seus leitores”. Para além de referir que é
apartidário, salienta que o “Garajau é, por natureza, um jornal contra os
poderes instalados, irreverente e em permanente desassossego”.
* Novo «NOTÍCIAS
DA MADEIRA», agora de periodicidade semanal, nasce a 14/07/2005. É propriedade
da empresa Notícias da Madeira, Lda, e tem como Diretor Paulo Santos. O
Editorial do número 1 salienta que “Defender a Região é o nosso propósito.
Informar é a nossa missão. Não estamos aqui para fazer igual, estamos para
inovar e isso nota-se já nesta primeira edição (…) o caminho que temos pela
frente é para se fazer semana após semana, com a determinação de quem sabe o
que quer e com a confiança de quem acredita neste novo produto”. Mais adiante,
refere que “Por cá, o cenário político está agitado. Alberto João Jardim é
protagonista da cena política por ter chocado as consciências mais sensíveis
com a questão dos indianos e chineses (…) o que conta é que Jardim voltou a ser
politicamente incorrecto, um guerrilheiro que usa as tácticas da acção
psicológica e chocar as consciências”.
* No dia 04/06/2007, nasce o «DIÁRIO CIDADE», de periodicidade diária (de
segunda a sexta) e com uma tiragem de 18 000 exemplares, propriedade de O
Liberal, Empresa de Artes Gráficas, Lda, sendo Diretor Edgar R. Aguiar. O
Estatuto Editorial revela que “O Diário Cidade é um diário gratuito destinado
aos madeirenses de todas as classes sociais e de diferentes ideologias
políticas, religiosas, clubistas, culturais e seitas”. Mais à frente refere que
“O Diário Cidade é um projecto madeirense pautado por critérios de rigor e
elaborado por jornalistas que respeitam a Lei de Imprensa e cumprem o Código
Deontológico dos Jornalistas”. Termina afirmando: “O Diário Cidade é um projecto
independente que pretende implementar e refortalecer a vida empresarial da
Região, bem como o movimento democrático e autonómico da Madeira”.
A partir de 17/10/2011 o «Diário Cidade» passou a ser editado apenas «On
line».
* O «MADEIRA LIVRE» nasce em Outubro de 2008, de periodicidade mensal e
com uma tiragem de 100 000 exemplares. Gratuito e propriedade do Partido Social
Democrata – Madeira, tem como Diretor
Jaime Ramos. O Estatuto Editorial refere que “Este órgão de informação do
PSD/Madeira, que hoje inicia a sua publicação, tem o direito e o dever de dar
conhecimento das actividades do Partido Social Democrata da Madeira, de
divulgar todas as acções que o Grupo Parlamentar na Assembleia Legislativa, o
Governo, as Autarquias, a JSD e TSD exercem no dia-a-dia na Região – uma vez
que os Orgãos de Comunicação Social não cumprem com a sua função, pois integram
a grande “Palhaçada””.
* «MAISDESPORTO» nasce a 03/07/2009, cuja especialidade é a área do
desporto. Tem periodicidade semanal e uma tiragem de 10 000 exemplares. É
propriedade da Empresa do Diário de Notícias Lda, e Diretor Deodato Rodrigues.
O Editorial do primeiro número refere que “MAISDESPORTO surge nas bancas num
momento em que, na generalidade das modalidades, é preparada a época 09/10. Não
admira, pois, que muitas das suas páginas estejam ocupadas com as perspectivas
futuras dos clubes e dos agentes desportivos”.
* O mensário «QUEBRA COSTAS» nasce em Setembro de 2012, com uma tiragem
de 2 000 exemplares. É propriedade de «ESCRITOS TERNURENTOS – Empresa
Jornalística –Unipessoal, Lda, e tem como Diretor José António Quintal de
Nóbrega. O Editorial do número 1 refere que “O Quebra Costas é um jornal
satírico, irreverente, anti-jardinista e totalmente determinado em minar o
regime ditatorial vigente nesta ilha da costa ocidental africana”. Termina
afirmando que “Deste modo, foi da mais sórdida bajulação e do mais baixo sabujismo
que nasceu este humilde título, de um jornal temente a Deus e aos tribunais da
República Portuguesa”.
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