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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Um Cavaco impertinente e sectário

“Serei Presidente dos Portugueses que me honraram com o seu voto mas também daqueles que o não fizeram. É perante todos, sem excepção, que aqui assumo o compromisso solene de cumprir e fazer cumprir a Lei Fundamental da nossa República”.
Cavaco Silva - discurso na tomada de posse na Assembleia da República, 09/03/2011
“Das eleições para a Assembleia da República dependerá também a formação do novo Governo, não sendo admissíveis soluções governativas construídas à margem do Parlamento, dos resultados eleitorais e dos partidos políticos (…) para alcançar a estabilidade, é frequente na Europa formarem-se governos de coligação. Dos 28 governos dos países da União Europeia, 23 são governos de coligação de dois ou mais partidos. Cabe aos partidos a responsabilidade pelo processo de negociação visando assegurar uma solução governativa estável e credível que disponha de apoio maioritário no Parlamento. Os acordos interpartidários, como é evidente, só têm consistência e solidez se contarem com a adesão voluntária e genuína das forças políticas envolvidas (…)  por isso, no dia 4 de outubro, todos os cidadãos devem exercer o seu direito de voto, de forma livre, consciente e informada” .
Cavaco Silva -  22/07/2015
“Das eleições para a Assembleia da República dependerá a formação do novo Governo. Não são admissíveis soluções governativas construídas à margem do Parlamento, dos resultados eleitorais e das forças partidárias”.
Cavaco Silva -  03/10/2015.
“Tendo em conta os resultados das eleições para a Assembleia da República, em que nenhuma força política obteve uma maioria de mandatos no Parlamento, encarreguei o Dr. Pedro Passos Coelho de desenvolver diligências com vista a avaliar as possibilidades de constituir uma solução governativa que assegure a estabilidade política e a governabilidade do País”.
Cavaco Silva -  06/10/2015
“Em 40 anos de democracia, nunca os governos de Portugal dependeram do apoio de forças políticas antieuropeístas, isto é, de forças políticas que, nos programas eleitorais com que se apresentaram ao povo português, defendem a revogação do Tratado de Lisboa, do Tratado Orçamental, da União Bancária e do Pacto de Estabilidade e Crescimento, assim como o desmantelamento da União Económica e Monetária e a saída de Portugal do Euro, para além da dissolução da NATO, organização de que Portugal é membro fundador (…) se o Governo formado pela coligação vencedora pode não assegurar inteiramente a estabilidade política de que o País precisa, considero serem muito mais graves as consequências financeiras, económicas e sociais de uma alternativa claramente inconsistente sugerida por outras forças políticas”.
Cavaco Silva -  22/10/2015

Um Cavaco impertinente e sectário é o que temos e o que tivemos. Certamente lembram-se: “as acções vendidas na Bolsa são «gato por lebre»; acabou com o IX Governo Constitucional (do Bloco Central) quando chegou à liderança do PSD; construiu o Centro Cultural de Belém deixando derrapar o seu custo em milhares de contos; deixou um “buraco” na Segurança Social de 330 milhões de contos; deixou (1994) o país com um défice de 6,2% e a dívida em 70,4% do PIB; deixou a agricultura e as pescas com estrangulamento estrutural; em 1994, gastou 22 milhões de contos a mais nos concursos das grandes obras públicas; no último Governo, todos os ministérios integraram nos seus quadros dezenas de assessores, adjuntos e altos funcionários, fazendo aumentar o número de funcionários públicos.
Já agora, não foi um Cavaco que transformou em piscina de 10 metros, escavacando a horta que Salazar tinha deixado nos jardins do Palácio de São Bento?




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